

Fui ao Porto, esta semana, no que se pode considerar uma visita relâmpago.24 horas.
E foi tão bom! Apanhar uma simpática boleia à saída da Campanhã, permitiu ver a cidade com os olhos de quem vive no Porto, ainda por cima porque caía chuva de molhar parvos, o que faz com que os carros andem muito mais devagar.Foi uma delícia, até ao Museu Nacional Soares dos Reis.Onde entrámos e fomos recebidos com uma enorme simpatia.
E de repente, enquanto se falava de questões de trabalho, olhava-se para um lado e via-se um quadro do Silva Porto.Empurrados pelas obrigações lá continuávamos e o nosso olhar cruzava-se com um Marques de Oliveira. E com um Costa Lima.E com um Joaquim Ribeiro. E com um Malhoa.E com tantos outros.Eu ía-me espantando, maravilhando.E mais o Francisco Resende.E as esculturas do Soares dos Reis. E a magnífica intervenção que o Arquitecto Fernando Távora fez no espaço museológico.Imaginem que para irmos para o auditório temos, obrigatóriamente, que passar por estes estes pintores que referi.Ainda bem. É o verdadeiro conceito de cultura no museu.E, com muita pena minha, só vi um terço do museu.Vejam as fotografias que, tiradas por mim, valem o que valem.Quando forem à Invicta não deixem de ir ao Soares dos Reis.Aqui ficam alguns registos do Grupo do Leão.
Joaquim Ribeiro,«O Mártir Cristão»

Marques de Oliveira,«As costureiras»
Marques de Oliveira,«Silva Porto ao ar livre»

Silva Porto, «Rio Areinho»
