Templo de YAMADERA, Japão
Templo de YAMADERA, Japão
Templo de Hiroshaki
Kusama
Kusama, Louis Vuiton, NY
kUSAMA, NY
quarta-feira, 16 de julho de 2014
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Adília Lopes, outra vez
Não gosto tanto de livros
Não gosto tanto
de livros
como Mallarmé
parece que gostava
eu não sou um livro
e quando me dizem
gosto muito dos seus livros
gostava de poder dizer
como o poeta Cesariny
olha
eu gostava
é que tu gostasses de mim
os livros não são feitos
de carne e osso
e quando tenho
vontade de chorar
abrir um livro
não me chega
preciso de um abraço
mas graças a Deus
o mundo não é um livro
e o acaso não existe
no entanto gosto muito
de livros
e acredito na Ressurreição
dos livros
e acredito que no Céu
haja bibliotecas
e se possa ler e escrever
Com o fogo não se brinca
Com o fogo não se brinca
porque o fogo queima
com o fogo que arde sem se ver
ainda se deve brincar menos
do que com o fogo com fumo
porque o fogo que arde sem se ver
é um fogo que queima
muito e como queima muito
custa mais a apagar
do que o fogo com fumo
Não gosto tanto
de livros
como Mallarmé
parece que gostava
eu não sou um livro
e quando me dizem
gosto muito dos seus livros
gostava de poder dizer
como o poeta Cesariny
olha
eu gostava
é que tu gostasses de mim
os livros não são feitos
de carne e osso
e quando tenho
vontade de chorar
abrir um livro
não me chega
preciso de um abraço
mas graças a Deus
o mundo não é um livro
e o acaso não existe
no entanto gosto muito
de livros
e acredito na Ressurreição
dos livros
e acredito que no Céu
haja bibliotecas
e se possa ler e escrever
Com o fogo não se brinca
Com o fogo não se brinca
porque o fogo queima
com o fogo que arde sem se ver
ainda se deve brincar menos
do que com o fogo com fumo
porque o fogo que arde sem se ver
é um fogo que queima
muito e como queima muito
custa mais a apagar
do que o fogo com fumo
segunda-feira, 30 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Et voilá!
Andava há imenso tempo para escrever este post.Sobre uma cidade fabulosa, onde tenho tido a sorte de viver experiências muito divertidas e enriquecedoras.Porque vou para lá muitas vezes sozinha, consigo uma interioridade que me é impossível no frenesim de Lisboa.Porque às vezes vou acompanhada ou lá encontro verdadeiros amigos, divirto-me à grande.
Desde encontrar o Alexandre, a Madalena ,as Susanas, o Nuno, o Zé Manel, a Ana Luísa, a Corinne, o Ian, o Manel, o Augusto, a Tamar.. Laços e mais laços de amizade que se vão tecendo e que, de vez em quando, nos voltam à memória.
Desde encontrar o Alexandre, a Madalena ,as Susanas, o Nuno, o Zé Manel, a Ana Luísa, a Corinne, o Ian, o Manel, o Augusto, a Tamar.. Laços e mais laços de amizade que se vão tecendo e que, de vez em quando, nos voltam à memória.
quinta-feira, 13 de março de 2014
Hoje faz anos a nossa Miss!
Hoje faz anos a nossa Miss!Há já alguns dias que andava a pensar escrever alguma coisa sobre este dia.Ao escrever a frase «hoje faz anos a nossa Miss» vêm-me à cabeça imensas palavras que poderiam descrever a nossa amiga.
E uma delas é, sem dúvida,disponibilidade.A Miss é aquela pessoa a quem nós todos telefonamos, a toda a hora: «Miss, olá, olha tenho os miúdos com febre e dores musculares.Será meningite?»; «Miss, viva, olha, ando muita cansada, deve ser da anemia, passas-me umas análises?»; «Miss, que tal, olha, se não te importas, tenho a minha tia velhota internada no Hospital XPTO, achas que podes dar lá um salto?»; «Miss,tás bem? ouve, apanhei um escaldão enorme pá, tou que nem me consigo mexer,pá, achas que ponha qualquer coisa nas costas?», etc, etc, etc.
E a nossa amiga, a tudo responde, sempre com soluções na manga e com uma pachorra infinita.
Como haveria muito mais palavras para definir a Miss, vamos ver o nome da própria, que eu vou ter que desvendar:
AMÉLIA, que significa uma personalidade activa e decidida.É vê-la a fazer comida na Ceia de Santa Isabel, a pôr tabuleiros no forno, a dar ordens na cozinha com a amiga Quicas, a pôr tudo a funcionar.É vê-la quando vamos ao Hospital pôr tudo num rodopio, a perguntar por este e por aquele e «Ó Sra. enfermeira onde é que está isto e onde é que está aquilo?».
AMÉLIA quer igualmente dizer independência e dinamismo, pessoas empreendedoras e autoconfiantes.
Ou ainda isto, no caso concreto:
A-Amiga
M-Muita fixe
E-Estonteante
L-Linda de morrer e eternamente Miss
I-Inteligente pa caramba
A-Auto-impecável
Querida Miss
Tu és isto e muito mais. És ainda tudo aquilo que não sei dizer por palavras.
És uma grande alegria na vida de todos nós que contigo vivemos e convivemos.
Um dia feliz
E uma delas é, sem dúvida,disponibilidade.A Miss é aquela pessoa a quem nós todos telefonamos, a toda a hora: «Miss, olá, olha tenho os miúdos com febre e dores musculares.Será meningite?»; «Miss, viva, olha, ando muita cansada, deve ser da anemia, passas-me umas análises?»; «Miss, que tal, olha, se não te importas, tenho a minha tia velhota internada no Hospital XPTO, achas que podes dar lá um salto?»; «Miss,tás bem? ouve, apanhei um escaldão enorme pá, tou que nem me consigo mexer,pá, achas que ponha qualquer coisa nas costas?», etc, etc, etc.
E a nossa amiga, a tudo responde, sempre com soluções na manga e com uma pachorra infinita.
Como haveria muito mais palavras para definir a Miss, vamos ver o nome da própria, que eu vou ter que desvendar:
AMÉLIA, que significa uma personalidade activa e decidida.É vê-la a fazer comida na Ceia de Santa Isabel, a pôr tabuleiros no forno, a dar ordens na cozinha com a amiga Quicas, a pôr tudo a funcionar.É vê-la quando vamos ao Hospital pôr tudo num rodopio, a perguntar por este e por aquele e «Ó Sra. enfermeira onde é que está isto e onde é que está aquilo?».
AMÉLIA quer igualmente dizer independência e dinamismo, pessoas empreendedoras e autoconfiantes.
Ou ainda isto, no caso concreto:
A-Amiga
M-Muita fixe
E-Estonteante
L-Linda de morrer e eternamente Miss
I-Inteligente pa caramba
A-Auto-impecável
Querida Miss
Tu és isto e muito mais. És ainda tudo aquilo que não sei dizer por palavras.
És uma grande alegria na vida de todos nós que contigo vivemos e convivemos.
Um dia feliz
terça-feira, 4 de março de 2014
Casa Veva de Lima, uma casa para uma grande mulher!
No último sábado de fevereiro fomos, com o grupo da Boa Vizinhança de São Mamede, visitar a casa Veva de Lima, ali para os lados das Amoreiras, no início da Rua Silva Carvalho.
A visita foi guiada, como já seria de esperar, pelo Alfredo Magalhães Ramalho, grande conhecedor da história de toda a família Lima Mayer e Ulrich,o que a tornou além de muito interessante, divertidíssima.
Genoveva Lima Mayer (1886-1963)casou com Rui Ulrich em 1907 e arrendaram o palácio em 1920.Genoveva adoptou rapidamente o nome artístico de Veva de Lima, tendo começado a frequentar a vida intelectual da capital e a promover verdadeiras tertúlias na sua casa.
Era considerada uma mulher muito excêntrica para a época, com uma paixão enorme por cisnes e borboletas, como se pode verificar por toda a ornamentação da casa.O cisne seria a sua própria beleza, atitude charmossissíma e inegualável; a borboleta , o voo arriscado, até ao limite, até ao queimar as asas.
A entrada para o primeiro andar da casa que, embora a fotografia não mostre, está a precisar de obras de intervenção urgentes!
Os candeeiros de três das salas, todos muito originais.Diz-se que as coisas que tinha em casa, umas eram melhores que outras, já que Veva de Lima não se preocupava em distingir a qualidade daquilo que comprava.
O pormenor do boudoir de Veva de Lima
A visita foi guiada, como já seria de esperar, pelo Alfredo Magalhães Ramalho, grande conhecedor da história de toda a família Lima Mayer e Ulrich,o que a tornou além de muito interessante, divertidíssima.
Genoveva Lima Mayer (1886-1963)casou com Rui Ulrich em 1907 e arrendaram o palácio em 1920.Genoveva adoptou rapidamente o nome artístico de Veva de Lima, tendo começado a frequentar a vida intelectual da capital e a promover verdadeiras tertúlias na sua casa.
Era considerada uma mulher muito excêntrica para a época, com uma paixão enorme por cisnes e borboletas, como se pode verificar por toda a ornamentação da casa.O cisne seria a sua própria beleza, atitude charmossissíma e inegualável; a borboleta , o voo arriscado, até ao limite, até ao queimar as asas.
A entrada para o primeiro andar da casa que, embora a fotografia não mostre, está a precisar de obras de intervenção urgentes!
Os candeeiros de três das salas, todos muito originais.Diz-se que as coisas que tinha em casa, umas eram melhores que outras, já que Veva de Lima não se preocupava em distingir a qualidade daquilo que comprava.
O pormenor do boudoir de Veva de Lima
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Estamos prontos para o próximo desafio!!!
Como alguns saberão, a Ceia de Santa Isabel acabou.
Para quem lá fez voluntariado ao longo destes três anos, custou um bocadinho ver fechar as portas.
Divertimo-nos imenso, trabalhámos imenso.A partilha com os nossos amigos que lá íam jantar foi uma lição de vida. A partilha ao fim da noite, entre o nosso grupo, foi de uma enorme riqueza.Permitiu ultrapassar a timidez, descobrir pequenos ( e grandes) talentos, ouvir os outros, rir, rir, rir.
As conversas com a D. Adelaide, que de vez em quando nos trazia uns presentes fabulosos que lhe ofereciam à porta do Jumbo; com a D. Luísa que toda a vida tinha trabalhado na Casa Varela;com a D. Ana que gostava muito de ir dançar aos Alunos de Apolo; com o Sr. António, sempre muito arranjado e educado, com um sorriso enorme; e com tantos outros que foram entrando e saindo nas nossas vidas.
Tudo isto, abrilhantado por um espaço lindo e por uma equipa de cozinha de 5 estrelas.
Foi muito bom,e este texto é para agradecer a todos quanto proporcionaram esta inesquecível forma de aprender a viver.
Vejam algumas fotografias, tiradas pelo João Pedro, da fantástica Equipa nº 4, que está pronta para o próximo desafio.
Para quem lá fez voluntariado ao longo destes três anos, custou um bocadinho ver fechar as portas.
Divertimo-nos imenso, trabalhámos imenso.A partilha com os nossos amigos que lá íam jantar foi uma lição de vida. A partilha ao fim da noite, entre o nosso grupo, foi de uma enorme riqueza.Permitiu ultrapassar a timidez, descobrir pequenos ( e grandes) talentos, ouvir os outros, rir, rir, rir.
As conversas com a D. Adelaide, que de vez em quando nos trazia uns presentes fabulosos que lhe ofereciam à porta do Jumbo; com a D. Luísa que toda a vida tinha trabalhado na Casa Varela;com a D. Ana que gostava muito de ir dançar aos Alunos de Apolo; com o Sr. António, sempre muito arranjado e educado, com um sorriso enorme; e com tantos outros que foram entrando e saindo nas nossas vidas.
Tudo isto, abrilhantado por um espaço lindo e por uma equipa de cozinha de 5 estrelas.
Foi muito bom,e este texto é para agradecer a todos quanto proporcionaram esta inesquecível forma de aprender a viver.
Vejam algumas fotografias, tiradas pelo João Pedro, da fantástica Equipa nº 4, que está pronta para o próximo desafio.
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