Hoje faz anos a nossa Miss!Há já alguns dias que andava a pensar escrever alguma coisa sobre este dia.Ao escrever a frase «hoje faz anos a nossa Miss» vêm-me à cabeça imensas palavras que poderiam descrever a nossa amiga.
E uma delas é, sem dúvida,disponibilidade.A Miss é aquela pessoa a quem nós todos telefonamos, a toda a hora: «Miss, olá, olha tenho os miúdos com febre e dores musculares.Será meningite?»; «Miss, viva, olha, ando muita cansada, deve ser da anemia, passas-me umas análises?»; «Miss, que tal, olha, se não te importas, tenho a minha tia velhota internada no Hospital XPTO, achas que podes dar lá um salto?»; «Miss,tás bem? ouve, apanhei um escaldão enorme pá, tou que nem me consigo mexer,pá, achas que ponha qualquer coisa nas costas?», etc, etc, etc.
E a nossa amiga, a tudo responde, sempre com soluções na manga e com uma pachorra infinita.
Como haveria muito mais palavras para definir a Miss, vamos ver o nome da própria, que eu vou ter que desvendar:
AMÉLIA, que significa uma personalidade activa e decidida.É vê-la a fazer comida na Ceia de Santa Isabel, a pôr tabuleiros no forno, a dar ordens na cozinha com a amiga Quicas, a pôr tudo a funcionar.É vê-la quando vamos ao Hospital pôr tudo num rodopio, a perguntar por este e por aquele e «Ó Sra. enfermeira onde é que está isto e onde é que está aquilo?».
AMÉLIA quer igualmente dizer independência e dinamismo, pessoas empreendedoras e autoconfiantes.
Ou ainda isto, no caso concreto:
A-Amiga
M-Muita fixe
E-Estonteante
L-Linda de morrer e eternamente Miss
I-Inteligente pa caramba
A-Auto-impecável
Querida Miss
Tu és isto e muito mais. És ainda tudo aquilo que não sei dizer por palavras.
És uma grande alegria na vida de todos nós que contigo vivemos e convivemos.
Um dia feliz
quinta-feira, 13 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
Casa Veva de Lima, uma casa para uma grande mulher!
No último sábado de fevereiro fomos, com o grupo da Boa Vizinhança de São Mamede, visitar a casa Veva de Lima, ali para os lados das Amoreiras, no início da Rua Silva Carvalho.
A visita foi guiada, como já seria de esperar, pelo Alfredo Magalhães Ramalho, grande conhecedor da história de toda a família Lima Mayer e Ulrich,o que a tornou além de muito interessante, divertidíssima.
Genoveva Lima Mayer (1886-1963)casou com Rui Ulrich em 1907 e arrendaram o palácio em 1920.Genoveva adoptou rapidamente o nome artístico de Veva de Lima, tendo começado a frequentar a vida intelectual da capital e a promover verdadeiras tertúlias na sua casa.
Era considerada uma mulher muito excêntrica para a época, com uma paixão enorme por cisnes e borboletas, como se pode verificar por toda a ornamentação da casa.O cisne seria a sua própria beleza, atitude charmossissíma e inegualável; a borboleta , o voo arriscado, até ao limite, até ao queimar as asas.
A entrada para o primeiro andar da casa que, embora a fotografia não mostre, está a precisar de obras de intervenção urgentes!
Os candeeiros de três das salas, todos muito originais.Diz-se que as coisas que tinha em casa, umas eram melhores que outras, já que Veva de Lima não se preocupava em distingir a qualidade daquilo que comprava.
O pormenor do boudoir de Veva de Lima
A visita foi guiada, como já seria de esperar, pelo Alfredo Magalhães Ramalho, grande conhecedor da história de toda a família Lima Mayer e Ulrich,o que a tornou além de muito interessante, divertidíssima.
Genoveva Lima Mayer (1886-1963)casou com Rui Ulrich em 1907 e arrendaram o palácio em 1920.Genoveva adoptou rapidamente o nome artístico de Veva de Lima, tendo começado a frequentar a vida intelectual da capital e a promover verdadeiras tertúlias na sua casa.
Era considerada uma mulher muito excêntrica para a época, com uma paixão enorme por cisnes e borboletas, como se pode verificar por toda a ornamentação da casa.O cisne seria a sua própria beleza, atitude charmossissíma e inegualável; a borboleta , o voo arriscado, até ao limite, até ao queimar as asas.
A entrada para o primeiro andar da casa que, embora a fotografia não mostre, está a precisar de obras de intervenção urgentes!
Os candeeiros de três das salas, todos muito originais.Diz-se que as coisas que tinha em casa, umas eram melhores que outras, já que Veva de Lima não se preocupava em distingir a qualidade daquilo que comprava.
O pormenor do boudoir de Veva de Lima
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